21 de jul. de 2009

SOS NOVA GRIPE ! TAMIFLU JÁ !

1. Sou leigo em saúde pública mas estudei estatística o suficiente para perceber que a taxa de crescimento da “nova gripe” é extremamente preocupante. No caso do Brasil, em que os sistemas públicos de atendimento médico trabalham bem acima de sua capacidade, mesmo nos dias normais, o acréscimo de demanda que a acompanha vai levá-los rapidamente ao colapso. E complicar muito a epidemia e mesmo os casos de gripe sazonal. A razão é óbvia pois os pacientes, para terem acesso ao medicamento - que só existe nas unidades governamentais - enfrentarão necessariamente situações desfavoráveis para sua saúde tais como: ficar prolongadas horas nas filas, ao relento ou até sob chuva, muitas vezes nas madrugadas frias das regiões Sul e Sudeste; agruparem-se em grande número nas salas de espera das unidades de saúde, contaminando e sendo contaminados; cansar de esperar, desistir da consulta médica e optar pela auto-medicação etc etc
· É bom lembrar que os dois antivirais monopolizados pelo Estado (Tamiflu e Relenza) funcionam apenas se ingeridos nas primeiras 48 horas da gripe, o que exigiria agilidade do atendimento médico. É notório que a reação do sistema público de saúde às situações de emergência é jurássica, não funciona.
· Agora que a epidemia circula em nosso País, a orientação de impedir, na prática, que os laboratórios distribuam os medicamentos que curam a "nova gripe" para que as farmácias os vendam deve ser imediatamente abandonada, permitindo que os milhares de médicos atuando no Brasil possam receitar aos seus pacientes, descentralizando –se o atendimento e viabilizando o efetivo combate à doença;
· Negar, neste momento, o acesso franco ao Tamiflu e ao Relenza, atenta contra a liberdade de nosso povo, é certamente inconstitucional e pode causar mortes.
2. A primeira vez que vi Nalbert jogar (no voleibol juvenil do Flamengo) percebi que ali estava um futuro craque. Hoje, é ainda um espetacular jogador de voleibol de praia, dentre os melhores do mundo. Durante alguns anos Nalbert foi, nas quadras, talvez a peça mais importante da vitoriosa Seleção Brasileira de Voleibol. Aos 28 anos, porém, sofreu lesão dos tendões e operou os dois ombros, resultado da fadiga causada pelo ritmo de jogos/treinamento a que estão submetidos os atletas de hoje. Nossa Seleção perdeu prematuramente um de seus principais astros de todos os tempos. Nalbert tentou voltar ao voleibol indoor, Bernardinho incentivou-o, mas não deu para manter o nível qualitativo habitual de seu jogo e o jeito foi resignar-se ao voleibol de praia.
· O profissionalismo mudou muita coisa nos esportes olímpicos. Tem vantagens e desvantagens sobre a minha época do amadorismo. Um dos seus aspectos negativos é a intensidade dos treinamentos, teoricamente o melhor meio de superação dos adversários. O exagero, muitas vezes, põe em risco a saúde dos atletas. Tendões do ombro (supraespinhoso e infraespinhoso) se rompem por fadiga, lesão comum em jogadores que continuam praticando voleibol por muitas décadas. Eu, por exemplo, os rompi aos 70 anos, já um velho jogador decadente, depois de ter dado cerca de 960.000 saques e cortadas ao longo dos quase 60 anos de prática do voleibol. Mas Nalbert rompeu-os aos 28 anos. As lesões e cirurgias tornaram-se uma rotina no meio esportivo. As doenças ocupacionais são uma constante nesse meio profissional.
· Será que o ritmo de treinamento adotado atualmente é adequado ? Uma análise de custo/benefício seria elucidativa. Uma pesquisa comparativa dos resultados atléticos alcançados com treinamentos de diferentes intensidades e frequências, deveria ser realizada por alguma Universidade ou Instituto de Fisiologia do Esforço, de modo a esclarecer se vale a pena correr o risco de lesionar tão frequentemente os atletas, em busca de um pequeno ganho de performance, talvez não compensador.
· A prática desportiva está normalmente associada a saúde e qualidade de vida, mas em muitos casos tornou-se uma competição insana, em busca da vitória a qualquer custo.
· O Brasil, no caso do voleibol, tem Comissões Técnicas extremamente talentosas, competentes, com pessoas esclarecidas que deveriam deter-se sobre esse problema. Inclusive pesquisando alternativas de treinamento menos desgastantes.
· O voleibol mudou muito, ao adotar-se o “tie-break” – em que não há mais a velha “vantagem”, que precisava ser confirmada para transformar-se em ponto. Hoje, o voleibol é um jogo em que o fator psicológico, que sempre foi importante, tornou-se decisivo. Consequentemente, o trabalho em cima do aspecto comportamental dos atletas deve aumentar sua participação no tempo de treinamento.
· Por outro lado, o voleibol brasileiro globalizou-se e nossos atletas, para terem sucesso no exterior, deveriam receber uma formação intelectual mais ampla, inclusive sobre a cultura dos países em que o voleibol é mais praticado e cujas Seleções são as maiores rivais do Brasil. Esse preparo inclusive permitir-lhes-á entender mais facilmente e conhecer seus adversários – um fator importante para derrotá-los. Mas o mais importante: nossos jogadores, espalhados pelo mundo, ficarão mais valorizados se chegarem a esses novos pousos com maior capacidade de adaptação à cultura local.
· Finalmente, como acredito em nossos especialistas em voleibol, creio que posso desafiá-los a buscar, na imensa gama de novas tecnologias disponíveis – na informática, na robótica, na ergonomia, na fisiologia etc – modalidades de treinamento físico e de prática da técnica voleibolista com o mesmo alto rendimento alcançado hoje, mas minimizando o risco de lesionar os atletas envolvidos. A invenção do simulador de voo exemplifica e caracteriza bem o que quero significar. Provavelmente já se poderia treinar voleibol, em muitos dos seus aspectos, na realidade virtual, sem correr os riscos físicos do presente e do passado.

14 comentários:

  1. Adendo ao Blog: TAMIFLU JÁ, sim, mas no prazo de validade, por favor ! E não com prazo vencido como os hospitais públicos estão distribuindo e a TV Bandeirantes mostrou ontem à noite ! E o Governo ainda justifica, dizendo que o medicamento pode ser usado mais um ano porque estava muito bem acondicionado...Acontece de tudo no Brasil...Arlindo Lopes Corrêa

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  2. Olá Arlindo

    Vou pegar carona nas últimas reflexões para dizer que estive fora de circulação da rede cerca de 20 dias e volto para constatar que você escreveu intensamente nesses últimos dias.

    Precisei de algum tempo para colocar a leitura em dia e acho incrível como você passa refletindo por vários temas com tanta competência e lucidez.

    Estive em Portugal, rodei cerca de 2.600km de carro e pude ver muita coisa bonita na Terra de seus pais. No Algarve, mais precisamente em Albufeira fui recebida por um amigo querido - amizade feita no Mobral, quando trabalhamos juntos na Gerência Pedagógica, ele um excelente desenhista -, o Miro. Aproveitamos para fazer memória daquele tempo e quantas histórias tínhamos para contar. Uma delas vale relembrar: Miro, um artista português e um excelente desenhista (contratei-o para trabalhar nas ilustrações da coleção de didáticos do Programa da Tecnologia da Escassez - um programa de vanguarda que já estava preocupado com produção sustentável em pleno anos 70, se não me falha a memória e ele acabou ficando por aqui dez anos, quando em 1985 voltou para a terrinha)estava desenhando uma mulata, enquanto aguardava orientações para começar uma nova atividade e, de repente, você aparece na frente dele (era uma de suas visitas sistemáticas por todos os andares para acompanhar de perto e incentivar ou reorientar o que estávamos fazendo). Miro conta que ficou gelado e pensou: é agora que vou ser demitido, mas para surpresa dele você fez elogios ao desenho e sugeriu que ele também usasse todo aquele talento no material da Tecnologia da Escassez. Segundo o Miro, essa sua atitude valeu como um incentivo permanente durante todos aqueles anos que ele trabalhou no Mobral.
    A história do Miro certamente não é a única. Tenho a certeza de que todos nós que trabalhamos sob sua orientação temos muitas histórias para contar sobre o respeito que você tinha pela nossa dedicação e produção.
    Depois do Mobral trabalhei em outros lugares, mas não encontrei mais chefias tão presentes no cotidiano das atividades, procurando constantemente nos desafiar para que pudéssemos seguir em frente.
    Há pouco tempo atrás fui convidada por uma grande empresa de Engenharia para apresentar um programa voltado para atualização dos empregados e também para a formação de líderes. Quando o Presidente da tal empresa me perguntou o que ele poderia fazer para motivar mais o seu pessoal, eu respondi: confie neles, desafie-os permanentemente e acompanhe de perto o que fazem, pois foi exatamente isso que o então presidente do Mobral, o Arlindo, fez com a sua mais fiel e competente colaboradora por tantos anos aqui na sua empresa, pois ela e eu também saímos da mesma escola de gestão - o Mobral -, formadas no cotidiano da experiência concrenta, acompanhadas de perto pelo Arlindo, que mesmo ocupando o maior cargo na casa, percorria quase todos os dias os diferentes andares e as várias salas para nos dizer uma palavra de incentivo ou mesmo apresentar críticas, mas sempre demonstrando que estava apostando em nós.

    Acho que escrevi muito, embalada pela certeza de que muitas coisas no Brasil não funcionam - principalmente a educação e a saúde - por falta de políticas pública e gestão competentes.
    Até mais...
    Adélia

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  3. Arlindo
    Ontem, assisti no canal 18 Net no progrema " Observatório da Imprensa" o Ministro Temporão apresentando dados sobre a Gripe A a B e sei lá mais qual- ele me parece uma pessoa séria, mas torna-se difícil explicações diante de fatos clamantes.A terceirização dos remédios não é realizada !!!!?????
    Tem algum tempo que a poeira é jogada para debaixo do tapete ,as alergias aumentam ,e tudo é diagnosticado como virus.
    Urgente um tapete mágico para que estas farsas possam pelo menos voar para longe
    Thereza Bulhoes

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  4. Adélia e Thereza: grato pelos comentários. Vou postar um novo texto porque a saúde do povo está ameaçada por uma irresponsabilidade inconcebível e não posso calar. Arlindo

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  5. São primorosos e oportunos os comentários a respeito da saúde do atleta e a suspeita de que os treinamentos e a sucessão de embates estejam contribuindo para a redução da vida útil de muitos indivíduos. Tenho certeza de que falta Qualidade nos treinamentos, substituída pelo Adestramento. Talvez seja um paradoxo para muitos que, imediatamente, indagariam: “Mas como explicar o sucesso de nossas seleções”? Isto é outra história que não convém ser discutida nesse espaço.

    Todavia, atrevo-me com muito cuidado fazer uma ressalva e esclarecer um detalhe que pode levar muita gente a um mal entendido. O "tie-break" é o set decisivo de uma partida – 5º set – e não o sistema que aboliu a vantagem. O novo sistema jogado sem as “vantagens” é denominado “ponto por rali”. O set decisivo obedece ao mesmo sistema dos outros quatro (25 pontos), só que disputado até o 15º ponto (com diferença de 2 pontos).

    Roberto Pimentel.

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  6. Caros Leitores: desculpem-me pelo erro, muito bem corrigido pelo Prof. Roberto Pimentel, a quem agradeço. Tie-break significa desempate( traduzido literalmente seria "quebra do nó"). Não é, como eu dissera, o modo de contabilizar a contagem que certamente leva a designação que o Prof. Roberto, especialista bem informado, assinalou: ponto a cada rali. O mais importante é que ele concorda em princípio com a hipótese que levantei. Eu gostaria que nossos voleibolistas tivessem uma carga importante de trabalho psicológico e de aperfeiçoamento cultural, além da preparação física e técnica. E na parte técnica creio que novas tecnologias (robótica, informática, ergonomia etc) e mais pesquisa sobre Fisiologia podem ajudar a minimizar as LER (lesões por esforço repetido) dos treinandos. Investigar o que acontece com a saúde dos atletas depois que deixam o esporte também daria bons subsídios para nossos técnicos. Arlindo

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  7. Uma insignificante contribuição diante da grandeza do blog.
    Não acredito que nossos técnicos estejam preocupados com a saúde de seus atletas. A sua (deles) proposta será sempre "vencer", facetas do profissionalismo que o presidente da CBV muito bem caracterizou em sua alocução no almoço realizado na sede do Joquei Clube no centro do Rio: "Olimpíada is business". Se uma peça está doente ou com defeito, deve ser substituída imediatamente. O pior é que os menos avisados tendem a copiar tal comportamento.Roberto Pimentel.

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  8. "Aperfeiçoamento cultural", algo inusitado a partir do profissionalismo no voleibol.
    Relembro um pouco de nossa história: dizia-se que o nível intelectual dos praticantes de voleibol no Rio de Janeiro era invejável. O Arlindo já relatou sobre isto. Todavia, após a profissionalização dos atletas, não lhes sobrou tempo para se dedicarem aos estudos e muito menos à leitura. Relembro (são relatos da imprensa)que, no curto espaço de tempo em que o treinador da seleção - o coreano Sohn, radicado no voleibol mineiro - esteve à frente da seleção, sugeriu que os atletas praticassem nos momentos de folga o hábito da leitura. Neste momento estavam em excursão pelos EUA, onde se deu um cisma entre os integrantes da delegação. Resultado: o treinador foi demitido. "Fecha o pano".
    Roberto Pimentel.

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  9. Há muito, em conversa com professor influente no voleibol de alto nível, indaguei sobre a prevenção de lesões ocorridas em atletas da seleção, pois também me preocupava que não houvesse um estudo sobre o assunto. A impressão que me foi passada foi: 1) as mazelas seriam varridas para debaixo do tapete, não deveriam aparecer; 2) a moderada atividade física realizada em salas de musculação seria suficiente para prevenir lesões; 3) os atletas já chegavam à seleção lesionados, atribuindo-se velada culpa ao procedimento nos clubes de origem; 4) não havia tempo para sua recuperação.
    Ao longo da história de nossas seleções tivemos conhecimento dessa prática. Com certeza, os técnicos, ou eram pressionados, ou aplicavam o dito popular “ruim com ele, pior sem ele”. Foi assim nas Olimpíadas de 1964 (ficamos reduzidos a 6 atletas), e depois em 1984. Os interesses falavam muito mais alto do que o zelo pela saúde. Ia-me esquecendo: um atleta (Shanke?) da seleção brasileira saiu da quadra em pleno jogo e foi levado diretamente para cirurgia de mão com problemas de circulação sanguínea.
    Em site de busca encontrei algumas referências sobre estudos de lesões no voleibol, a partir de trabalhos acadêmicos (não sistemáticos). Parece-me que você pode despertar em algum profissional pesquisador uma atitude mais “agressiva” para o exame aprofundado da questão. Melhor mesmo seria um Instituto, que tivesse facilitado o trabalho de pesquisa. Percebo que a chegada do fisioterapeuta às quadras e à praia é recente e, ainda, pouco sedimentada a ponto de influir na metodologia do treinamento. Funciona mais como enfermeiro ou massagista. Os técnicos de ambas as modalidades, com a responsabilidade de “fazer ganhar” suas equipes, têm prevalência nas decisões e pouco (ou nenhum) conhecimento sobre como prevenir lesões.
    Mas existe um perigo ainda maior. Atenta à orientação que deva ser proporcionada a crianças e adolescentes na prática de atividades físicas, a Sociedade Brasileira de Pediatria criou desde 2003 o Grupo de Trabalho em Pediatria e Medicina Desportiva (ver em www.sbp.com.br/Grupo de Trabalhos). Esse grupo conta com a participação das Sociedades de Cardiologia e Traumato-Ortopedia e já produziram dois manuais abordando tópicos diversos para uma boa anamnese e exame posterior detalhado do indivíduo. Foi editado pelo SBP em parceria com o Ministério do Esporte o “Desafio de Chande”, uma versão para crianças daqueles manuais. Finalmente, o tema tem sido discutido em eventos científicos. Falta maior divulgação e, espera-se, que os responsáveis pelos treinamentos/aulas leiam e façam bom uso.
    A notícia do garoto cubano de 14 anos de idade atuando com destaque na seleção de voleibol de seu país despertou-me para fazer em breve comentário a esse respeito. Roberto Pimentel.

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  10. Roberto: agradeço sua esclarecida intervenção neste blog, enriquecendo o debate sobre temas importantes.Arlindo

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  11. Arlindo
    "Da intensidade dos treinamentos"-
    Um dos aspectos mais importantes para o bom rendimento de um time é o treinamento,é claro.
    Não há treinador que não saiba, que certas regras primárias e básicas-existem.Regras estas podem atender por "leis de treinamento"
    Estas leis uma vez não obedecidas condenam todo trabalho à perda da questão,ao fracasso ou a um resultado positivo por acaso.
    "Um treinamento sério,tem de obedecer a uma
    sequência que começa após um período de férias do atleta,nunca inferior a um mês,estes deverão ser submetido a exames médicos rigorosos.Em seguida uma temporada de cerca de trinta dias de treinamento, sem entrar em atividade de jogo.
    Depois duas ou três partidas amistosas contra equipes fracas e, então,os jogos da temporada oficial"
    Uma vez entrando em competição,o trabalho de treinamento é só de manutenção
    Persigo este assunto refletivo por você e como esportista amadora que fui /voleibol e corrida/muito me preocupa assistir,por exemplo à Liga Mundial.Com time misto,tudo bem,mas treinando no momento do jogo.Vencenmos,com peixinho e glórias de Hino,fiquei alegre sem
    estar feliz - falta treinamento com tempo certo
    Falta não sentir as dores do jovem Rodrigão e de outros.Falta talvez, como menciona você, uma tecnologia de ponta.
    Seu pensamento me colocou na Copa de 70 de futebol,quando muita importância se deu a parte da preparação física. Admildo Chirol e sua equipe, composta com Claudio Coutinho, Parreira - falava em "interval-training e circuit-training que não foram entendidos devidamente o Teste de Cooper tornou-se popular apenas quando se disse que aquela era uma experiência feitas com os astronautas.. emfim novas buscas
    Hoje o Voleibol é profissional,esporte mais popular, nossos atletas muitos jogam em times dos Euros - ótimo que assim seja-"globalização"
    A comparação com o nosso futebol, em ritmo de festa é paradoxal ,e ainda tem que o futebol brasileiro anda estranho
    "Por favor não maltratem meu esporte tanto assim"
    Thereza Bulhões




    -um periodo de férias dos atletas/após

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  12. Muito bom seu depoimento, Thereza. Obrigado. Sei que você teve uma experiência intensa no futebol e pode dar uma opinião de peso. Arlindo

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  13. Era hora mesmo de iniciar-se uma campanha sob o slogan TAMIFLU JÁ. Prefero cuidar pessoalmente da minha saúde, mesmo com dispêndio, que subneter-me ao (des)critério que o Ministro Temporão vem revelando no encaminhamento de medidas para essa epidemia. De resto, além de nais responsável, também seria muito mais democrático (atenção, Governo: falei em DEMOCRÁTICO) deixar à população a chance de adquirir por ela mesma o medicamento. Também sairia mais econômico para os cofres públicos. Se esses argumentos não sensibilizam, que se busque o exemplo na Inglaterra, que vende em farmácia e tem pouco mais de 30 óbitos no país.

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  14. Este comentário anterior (o Anônimo ficou no anonimato mesmo !)tira conclusões perfeitas do que está acontecendo com essa Nova Gripe e as restrições ao uso salvador do TAMIFLU. Proibir sua venda é ato DITATORIAL e DESUMANO. Arlindo Lopes Corrêa

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